"Quando o dedo aponta a lua, o imbecil olha o dedo."

(Provérbio chinês)

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Aiai. Bom, hoje nem tenho nada o que fala aqui, porque nada de emocionante aconteceu, ou até aconteceu, mas não merece ser contado aqui.
Hoje sei lá o porque mas ele não apareceu. É, sô besta mesmo, porque me importo com ele, e sinto falta nos dias que não conversamos. Mas né, ele nunca vai saber disso.
E é isso, o desânimo tá consumindo tudo por aqui.
Me resta só, esperar as 18:00, passar no mercado, e me infurnar em casa de novo.

Ah, e amanhã nem venho aqui, porque tôu de folga, e vou pro centro gastar minhas fortunas. Quem sabe lá, teremos internet em casa, e assim, o suplicio chega ao fim õ/
OBS.: se alguem por um super acaso passar e ler isso aqui, torça por mim, pra mensalidade caber no meu bolso (Y)

Grata.
Um beijo?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tô podendo.

Cof, cof, comprei um notebook manolo!
Em suaves prestações e depois de muuuuuito tentar, comprei.

Cara, porque que eles não te contam antes de fazer a proposta, de te mostrar o produto e você amá-lo, ou então no momento em que você entra na loja, que pra uma pessoa de 18 anos abrir uma conta em loja é TÃO DIFÍCIL?
Já de cara, quando você botasse o pé alii dentro e os olhos em alguma coisa, eles tinha que ser obrigação perguntar idade, se trabalha, e o escambau. Assim não te enrrolariam durante UMA HORA E MEIA pra dai te dizer que INFELIZMENTE NÃO PODEMOS FAZER PARCELADO!
Pra pqp viu. Ma graças ao pai, essa cidade apesar de um buraco, tem mais opções de loja, e noutra deu certo, também foi sofrido mas deu tudo certinho e eu voltei pra casa com o meu notebookzinho lindo.
Tá faltando a internet em casa, ma no máximo em novembro ela estará lá.

Um beijo pras meninas da MM, e sexta, e semana que vem eu levo o chocolate de vocês.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Seria esse, então, o fundo do poço?

Já conheci muita gente,

Gostei de alguns garotos,
Mas depois de você,
Os outros são os outros.

Ninguém pode acreditar,
Na gente separado.
Eu tenho mil amigos,
Mas você foi o meu melhor namorado.

Procuro evitar comparações,
Entre flores e declarações,
Eu tento te esquecer.

A minha vida continua,
Mas é certo que eu seria sempre sua.
Quem pode me entender?

Depois de você,
Os outros são os outros e só.



(Leoni)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tâmo lá tamén :)

Oi gente bonita :)
Não, isso não nenhum tipo de apelo.
Mentira, é sim uma súplica aiuehauiheuiahei
Se não for encômodo, visitem o UM DE DOIS, que é um outro blog onde me manifesto.
Na primeira visita, a impressão que se tem é que é um blog idiota, de coisas fúteis, onde dois abobados escrevem, eu sei. Mas na segunda visita, fique tranquilo, porque aí a impressão vira certeza AUISHAUISHUIAHSUI
Ah gente, clica ali, e visita agente. Sim? *--*

Um beijo?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

tolice minha,

acreditar que poderia mandar no meu coração.


Depois de toda aquela tempestade, decidi que fecharia para baçanço. Sério.
Pra pensar e repensar, avaliar tudo, o que valia ou não a pena, os certos, errados e poréns.
Pra tentar curar a dor por conta propria, e não machucar meu coração novamente.
Tá, concordo que isso foi uma estupidez de minha parte. Coração não obedece, não se fecha como um cofre. Pelo contrário, ele é sabio, mais do que podia imaginar. Ficou ali, quietinho, se recuperando com a ajuda do tempo. Esperando. Isso, ele me fez entender que devia esperar. Esperar pelo momento certo, o momento mais seguro para abrir novamente suas portas. Mas é esperar sem parar no tempo, fui vivendo, fui levando, como pude, sem desanimar.
E essa espera junto com o tempo, me trouxeram você. Um alguém que nunca sequer esteve perto dos meus sonhos; mal podia imaginar que brotaria um sentimento qualquer que fosse.
Penso ter encontrado, algo perto de ser a metade da minha laranja heuihauiehai Somos bem diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos, é aquela coisa de se completar sabe.
Sei que isso aconteceu porque deixei que agisse o tempo.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

was witchcraft?

[...] So please, give me your hand
So please, give me your lesson on how to steal
Steal a heart, as fast as you stole mine.
(Hey Monday)


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Vou fazer diferente;


[...] Jah mãe falou:
"Deixa o amor ir navegar
Porque se esse amor for seu
Logo o mar devolverá".
(Armandinho)



 
 
 
  E é isso que vou fazer. Não vou insistir em nada, nem usar de artifícos mirabolantes pra tentar te prender. Deixa tudo fluir naturalmente, que o tempo vai decidir o que é melhor pra gente. Esperei tanto tempo até que você enfim aparecesse pra mim, pra colorir outra vez a minha vida. É tão maravilhoso te ter assim, por perto, que não admito que nada nem ninguém, muito menos eu mesma acabe com toda essa magia que se faz presente no ar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

sem ideias para um título descente

Isso é totalmente errado, não devia sentir nada quando te vejo, não poderia querer te ver. Mas é simplesmente o contrário que acontece. Saio pra rua querendo te ver, em qualquer esquina quero te encontrar. Pra poder ouvir tua voz, apreciar o teu sorriso, rir das tuas idiotices, e me derreter com as coisas açucaradas que você diz. O mundo em volta, me diz pra para enquanto é tempo; que poderei me arrepender, que você é todo errado, e que não é a pessoa certa pra mim; dizem que mereço mais. Aí eu paro, aí eu penso. Logo, lembro que nunca me importei com os olhares e pensamentos alheios, fiz o que pensava ser o correto - mesmo que não fosse. E se você for mesmo esse errado, eu te conserto com o tempo, e caso não tenha conserto, eu não vou me importar.
Só porque você me faz bem, como nunca ninguém fez.

I feel like a zombie gone back to life (8)

sábado, 16 de outubro de 2010

é só mais um devaneio, é claro

ontem conheci uma pessoinha sabe, e me encantei tanto com o jeito dessa pessoinha, como a tempos não acontecia.
talvez você seja algo parecido com o que eu sempre sonhei pra mim :)


Ai gente *--*

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dos sonhos que tive.

Aí que essa noite tive um sonho bem estranho ou idiota, não sei. Sonhei que fazia aulas de dança típica alemã, e que agente tinha uma apresentação pra fazer numa cidade no Rio Grande do Sul, bem longe daqui.
Gente, daá pra ter noção disso? Eu dançando: tenso!

* PAUSA PARA UM FATO DO PASSADO:
Essa coisa de dançar me fez lembrar de um tempo em que eu não raciocinava direito ainda - tinha 4 pra 5 anos de idade e naquele tempo crianças com essa idade eram mais lerdas e tapadas do que as de hoje -, e fui coagida a fazer balé; own *-* bonitnho né? isso porque não é você que ouve comentários desnecessários toda vez que alguém vê o aquele bendito álbum dos tempos de antigamente, cheios daquelas fotos suas com roupinha rosa colada e cheia de babadinho.

* Voltando pro sonho.
Eu tinha quatro daqueles vestidos todos cheios de frescurinha, e lindos por sinal, que geralmente se usa pra essas coisas, e minha mãe tinha me dado de presente uma tiarinha, toda trabalhada na flôrzinhã, pra colocar no cabelo, e o pior de tudo era que eu tinha cabelo curto, tipo o da Lorena da novela Passione, um pouquinho mais curto talvez. - E claro que a individa aqui e cabelo curto assim, super orna. pf
Aí que o sonho só não foi mais estranho porque acordei na hora que agente tava entrando no ônibus - sim, nós iamos pra lá de ônibus, talvez umas 20 horas de viagem até lá hsiuahsuihaui.

PS.: é mais estranho dança alemã em São Francisco do Sul-SC ou em uma cidade qualquer do RS?

domingo, 26 de setembro de 2010

a janela do canto. (parte II)

(Parte I)

O garoto ficou um tanto desapontado. Mas dentro de alguns minutos Fernanda retornou à sala para pegar suas coisas e dar uma ultima olhadinha na janela. Ele ainda estava lá, como ela desejava que ainda estivesse, mas com uma diferença, não mais sentado à mesa, mas recostado a janela olhando para ela. Ela ficou sem reação, as maçãs de seu rosto estavam coradas como nunca haviam ficado, as pernas tremiam e as mãos gelaram; ela definitivamente não sabia o que fazer. Então o menino acenou com um sorriso tímido no rosto, ela mais do que depressa respondeu, e retirou-se da janela. Deixou tudo de lado, correu para o seu quarto. Atirou-se na cama e ali permaneceu, olhando para o teto e tentando se convencer de que aquilo que aconteceu, realmente aconteceu, que era real.
João ficou sem entender muito bem a atitude da garota, e retornou ao seus livros.

:: Os dias se passaram e eles continuaram a se “encontrar” diariamente. Para ela tudo parecia um sonho, ela definitivamente sentia lago diferente por ele.
Certo dia, quando saía para ir até a padaria a pedido de sua mãe, Fernanda percebeu uma voz desconhecida que disse: “ei você, menina da casa da frente”. Ela sabia que era errado, mas imediatamente parou e virou-se para mirar mais de perto o seu amado – ela estava certa de que se tratava dele. Era de se admirar que fosse mesmo ele, pois de casa, ele só saia para ir à escola.

Ao ver aquele lindo sorriso vindo em sua direção, o coração dela pulsava a ponto de quase sair boca à fora, as pernas tremiam como da outra vez. O menino se aproximou, com aquele mesmo sorriso e parou na frente dela. “Oi” – disse ele, visivelmente tomado pela timidez. E ela respondeu da mesma forma. “Está indo pra onde?” – perguntou ele. “Comprar pães e biscoitos para o lanche da tarde” – respondeu. “E será que posso ir com você?” – indagou o garoto. Um silêncio tomou conta do espaço, e num impulso repentino ela diz que sim. Ele sorriu e foram. Foram calados, mudos, andando até a padaria. Ela entrou e ele disse que esperaria ali fora.
O garoto andava de um lado para o outro, numa ansiedade absurda; pois seua maior desejo era estar ali naquele lugar, a espera de seu anjo – era assim que ele pensava nela, como um anjo que cruzou seu caminho sem motivo real aparente -, mas ao mesmo tempo sabia que não podia e nem deveria se quer pensar nela, ou em qualquer outra garota, pois na sua concepção nunca poderia ser feliz com quem quer que fosse.

Dentro de alguns instantes a menina saiu, e ficou novamente surpresa, pois ele havia ficado ali lhe esperando. (Ela estava certa de que ele iria embora sem esperar) Então pegaram o caminho de casa, no mesmo silêncio da ida, que foi quebrado com uma pergunta bem simples: "Qual é mesmo a sua graça?" perguntou Fernanda. "João, e a sua é Amanda ou Fernanda, algo assim, certo?" - "É Fernanda, mas como sabe?" - indagou ela com um ar de desconfiança. "Já ouvi muitas vezes sua mãe lhe chamando lá dentro" - respondeu. "Ah sim, certamente foi assim mesmo que você descobriu, porque do jeito que mamãe fala baixinho, é dificil e quase impossivel de não ouvir quando ela nos chama lá em casa" - disse a menina já se rindo.
Outro assunto já estava por começar, quando um carro para próximo da calaçada ao lado dos dois. O vidro desce, e uma voz diz: "Vamos Fernanda, te levo pra casa" - era seu pai que tinha ido pagar umas contas e estava voltando para casa. "Vamos sim pai" - respondeu ela torcendo o nariz. "Até mais João, conversamos outro dia" - disse ela. "É, agente se fala sim, até logo Fernanda". Ela entrou no carro, e o menino ali ficou parado por alguns instantes e seguiu para casa, cabisbaixo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Alta concentrção de açúcar.

Não sei como vai ser, e em que lugar tudo vai estar daqui pra frente. Olhando em volta, parece tão complicado, talvez eu não resista, caia, desista. Tenho tanto a aprender ainda, sobre os dias, o vento e chuva, sobre as pessoas e o tempo, sobre o amor e tantas coisas mais. Os tempos são difíceis, mas quando estiver indo embora, me levará com você? Sim? É que sabe, sei que preciso do seu apoiio, do seu carinho, da sua atenção, de você por completo. Prometo que ei de amar-te para todo o sempre, farei com que não consigas também viver sem mim, e que seremos felizes na maioria dos dias, até que o sempre se acabe.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Aí que prometi aos queridos que gastam tempo aqui, que contaria coisas dos dias de ausência. Posso adiantar que não houve nada de muuuito emocionante sabe. Descobri que ainda passa Vila Sésamo na tevê, assisti praticamente todos os dias e continuarei assistindo; terei que providenciar uma nova carteira de identidade pelo fato da mesma ser de hum mil novecentos e pedrada e aquele ser da foto tá longe de ser semelhante a minha pessoa (oi, naquele tempo eu era bonitinha, sério) e isso me custara alguns dinheiros; eu e ele nos acertamos, se é que algum dia realmente brigamos; trabalhei trabalhei trabalhei e estudei estudei estudei; devido a esses dias de ócio que feriados prolongados proporcionam aos pobres mortais loucos por trabalho de cidade grande, dormir se tornou coisa rara na minha rua pois os vizinhos estão por aqui; dei um trato no jardim daqui, tá-todo-lindo-e-cheio-de-florzinha; minha gata tá grávida; não choveu nem uma gota se quer e eu não gosto de pó/ dei fim a algumas barras de chocolate (mas é segredo); ganhei dois vestidos haha; e gostei de uma música da CINE, sintam pena dessa pessoa agora, mas juro que foi só essa porque é bonitinha tá, ai gente eles não fazem meu tipo, aham; acho que é isso, até tem mais coisa, mas nem lembro.
Um beijo.

Ah que legal, ela sabe fazer trufas de morango e leite-condensado? Pois então que morra gorda e engasgada com um desses morangos, a desgraçada (:

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Auto-perdoar

É de algo assim que preciso: auto-perdão.
Perdoo-me pelas vezes que magoei sem ter motivos convincentes; pelas vezes que insiti, ao tempo que deveria abandonar; pelas vezes que muito sonhei; pelas vezes que alimentei ódio e raiva dentro de mim; por todas as juras feitas - talvez em vão; por criar expectativas em relação aos outros; por querer demais e por todos os meus devaneios; pelas vezes que não percebi ou não quis perceber o que estava claro; por decepcionar e não ter sido o melhor que podia; pelas birlhantes atuações do meu orgulho e ignorância; por amar demais e de menos; pelas vezes que fui fraca e estava desacreditada; enfim, perdoa-me por tudo que fiz de errado, sim?
Óquei, estas perdoada.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Súbito ataque de timidez.

Tem um hábito - ou mania mesmo - idiota de cumprimentar todos que encontra andando na rua pelo bairro. Não sabe qual o porque dessa atitude, sério. E pra essa idiotice há reciprocidade. Tem um mercadinho ali perto, e que tinha um carinha que trabalhava lá até uns meses atrás. Maas ele era diferente de todos porque nem se quer olhava pra ela, quando por ele passava e ameaçava dar um oizito. De uns tempos pra cá nunca mais o viu por por lá. Óquei, tá ficando riiculo meo. E certo dia, por aí com um amigo eis que ele aparece (aeae!) e esse amigo os apresenta, trocaram naquela ocasião meia dúzia de palavras e fim. Sumiu outra vez.
Aí que ontem na volta pra casa, tomaram o mesmo ônibus *-* ela sentada mais a frente e ele lá, bem ao fundo. A vontade que ela teve de levantar dali e ir falar com ele foi gigantescamente grande (?), porém ela não foi. Porque? Porque a pateta resolveu ter uma síncope ali; um subito ataque de timidez ou qualquer coisa. Durou pouco tempo, mas aconteceu e isso em verdade não é nada normal.
Aí que foi necessário que aparecesse uma velhinha caquética pra que ela tivesse um motivo pra sair dali - dando lugar pra individa de idade já bem avançada - e ir falar com ele.
Pois bem, ela finalmente foi. Sentou-se ao lado dele, ele a recebeu sorrindo, mas com a definição mais exata da palavra vergonha estmpada em seu semblante. Conversaram e conversaram e conversaram. Ele a tratou de tal maneira que aos olhos dos outros ali presentes, se connheciam desde sempre. Por fim ele disse que voltaria a frequentar mais o bairro, pois agora tinha um motivo. Desceu.
Ela chamou o ontem de um dia razoavelmente bom.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

a janela do canto.

Sua rotina era a mesma a alguns meses, baseada na dele. Todos os dias ela subia as escadas que levavam até o andar de cima da casa, levando consigo os livros e cadernos do colégio, sem esquecer do celular e os fones de ouvido. Pro escritório, - sim eles tinham um em casa, o pai tinha arrumado para si anos atrás quando sonhava com a carreira de sucesso como corretor de seguros, esta que foi por água'baixo em menos de ano - era pra lá que a menina ia, todas as tardes com o intuito de estudar em paz longe da baderna que os gêmeos faziam; assim pensava a mãe. Mas para a pequena menina dos olhos cor de mel, não era só isso.

:: Na casa azul que ficava quase em frente, morava uma familia muito estranha e agitada. O único 'normal' de lá era o filho do meio, João. Menino calado, dono de um sorriso lindo mas que poucos tiveram a chance de poder ver, empenhado e estudioso, motivo pelo qual era tirado pra bobo pelos irmãos e pais.
Passava as tardes sentado numa mesa colocada ao pé da janela no pouco espaço que havia em meio a desordem da casa. Lá ele se sentia bem; perto de seus livros, no seu mundo proprio.

:: Os ultimos dias tinham sido de chuva e frio intenso. Fernanda, a menina dos olhos de mel, seguia seu ritual diário de todas as tardes. Em mais uma dessas tardes frias, subiu as escadas com o material de estudo, adentrou a sala - o escritorio na verdade - encostou a porta, jogou as coisas na mesa e correu pra janela. A janela do canto; a janela que dava pra rua em frente; a janela de onde se via o interior da casa azul. Era o melhor e o passatempoperferido da pequena: ficar ali durante minutos, horas, a tarde toda talvez, a observar e admirar o menino dos cabelos negros que morava na casa vizinha. Este que era o inspirador dos contos todos que escrevia.

Esse era o motivo da escolha daquela sala para local de seu estudo. Era a melhor maneira de alimentar o amor que sentia pelo menino misterioso, sem que a timidez o medo e nem ninguém atrapalhasse. E também, sem que ele de tudo soubesse. Aquilo fazia bem a ela, aquele amor que ela sentia, mesmo sem nunca ter sido correspondido, acalentava seu coração.
Como em todos os dias, ele lá estava; os cabelos negros, a pele branca contrastando com o moletom vermelho que vestia. Um certo tempo da observação havia se passado, quando a menina ouve passos na escada. Sua primeira reação foi um misto de desespero, medo e angustia, por ter que sair dali ou por estar ali. Rapidamente levantou da poltrona que lhe servia de 'observatório' e correu para a mesa, espalhando a abrindo alguns livros, de maneira que convencesse que aquele era um momento de estudo mesmo, se necessário fosse. Assim que se sentou na cadeira, algo ou alguém pegou na maçaneta da porta e a mesma abriu: era sua mãe para dizer que Isabel estava ao telefone a sua espera; e logo retirou-se.
Um certo ar de alivio ocupou o lugar, e ela ainda trêmula com o ocorrido, levantou-se e foi atender a amiga.

Mal sabia ela que no instante em que deixou a janela, deixou também o menino da casa azul, que dirigiu o corpo e o olhar a janela naquele exato instante, com o desejo de poder mirar mais de perto, os detalhes da admiradora que acabara de descobrir que tinha.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

As coisas chegaram a um certo ponto em que tô começando a acreditar que essa coisa de alma gêmea e coisa&tal, na verdade tá bem longe de existir.
Ou melhor até existe. Mas nunca que vai ser o teu namorado, marido, amante, ficante e o escambau. Alma gêmea é um amigo, aquele amigão-ão, o melhor amigo; como os que encontramos ao longo da vida, e que gostam do mesmo tipo de música, livro e filme que você, dos mesmos passatempos e que tem maneiras parecidas de pensar e analisar as coisas. Penso assim.
Muitos vão dizer que tô falando asneira, que tenho muito o que viver e tô me precipitando ao chegar numa conclusão assim. Ah, mais pochavida, eu não sou de sair com qualquer um por aí, beijar vários numa só noite, não sou fútil nem vulgar, nem bebo nem fumo, me comporto e não faço coisas que as pessoas abominem - não que a opinião de terceiros vá influenciar em alguma coisa. Sou bem diferente disso, sou carinhosa, dou valor, não gosto de manipular a vida das pessoas, sei amar - sem exageros - e tudo mais; é só vocÊ fazer por merecer. E ainda sim tá dificil.
Não que eu deixe de sorrir todos os dias por isso, mas é que as vezes sei lá.
O que eu faço de errado? Ou será que não faço? Mas também, confesso que não penso em mudanças drásticas para que isso mude.
Talvez aconteça algo em algum momento que me faça mudar o esse modo de pensar.

Por hora, esta pra mim é a melhor definição para "Alma Gêmea"

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Da minha ânsia

Meus pensamentos são volúveis demais. Não sei mais o que pensar sobre isso, sobre nossa história - se é que tivemos uma.
Entre todas as que me assombram a mente, a ideia que vem a convencer de vez, é a de que tudo na verdade não passou de uma desmedida ilusão. - Porém uma ilusão tão complacente, que se possivel gostaria de viver dela pra sempre. Mas não vou culpar-te por isso, de forma alguma. Se há culpado, este certamente sou eu. Em verdade, esperei demais de quem não poderia dar-me sequer a metade do que merecia. Sonhei mais alto do que devia, e você não se deu ao trabalho de segurar-me no chão. Alimentei coisas que deveriam ser deixadas morrer à mingua. Deveras, não sei a forma correta de se lidar com essas coisas de amor e coração.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cantemos:

Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
(Renato Russo)
 
Meu cabelo tem de certa forma três cores, minha voz é irritante, uso tênis rasgadinho e não sei me vestir, mas mesmo assim vocês falam comigo *----*
Não deveria dizer isso, mas adoro vocês fofolindos das Coca-Colas de sábado à noite ♥


PS.: Ei cara, te achei meio caladão. É, gostei de você haiuhueihauiheaiu
By: Carol

domingo, 25 de julho de 2010

#Retardadices

Primeiro assim ...


... E DEPOIS assim .