"Quando o dedo aponta a lua, o imbecil olha o dedo."

(Provérbio chinês)

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Na boa, com que direito você vem, e aparece nos meus sonhos, e me faz perder o sono?
Não te dei essa liberdade, nem se quer conversamos sobre isso; na verdade, nem se quer conversamos algum dia.
Não faz mais isso não

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tá aqui ele;

Me diz gente, o que seria desse lugar aqui sem essas velhinhas senhorinhas queridas e bem humoradas, que agente encontra por aí? Me diz porque eu não sei.
Ninguém melhor que essas pessoas pra te alimentar o ego, logo de manhã, numa segunda-feira bem feiona, onde nem o face ta funfando. Ê tédio!
Mas bem, voltado ao assunto. Elas sempre vem com elogios bonitinho, do tipo, "você é simpática - você é querida - você é educada (mérito da mãe esse, ma né) - você é bonita (e elas miupes, pf, ma ta valendo) - e mimimi e mimimi.
E eu gosto dessas coisas, ou melhor, não ha quem não goste de paparicação.
Enfim, tenho 7263472364764 de avós emprestadas.

O meu medo quanto a isso, só vem na hora que eu lembro de todos os cafés, que eu prometi tomar com elas. é o mesmo que 10kg a mais (: #tenso


...

Aí que, como se não bastasse ser segunda, tô morta de sono.
Também né, me empolguei ontem, organizando meu lindo quarto, cofcof; depois fui escrever, e ler o livro que ganhei da madrinha Lu a meses e que ainda não passei da página 20. #vergonhainterna
Quando resolvi que era hora de ir pro berço, vi que já se tratavem de 01:13 da manhã; mas né, sem unha bem feitinha é que eu não vinha trabalhar né.
Pois fiz a unha e fui dormi sei lá que horas. O resultado tá aí ó, olheiras indisfarçáveis, porque as normais já tenho por natureza, e um baita sono ¬¬

Tenham um bom dia!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

sem ideias para um título descente

Isso é totalmente errado, não devia sentir nada quando te vejo, não poderia querer te ver. Mas é simplesmente o contrário que acontece. Saio pra rua querendo te ver, em qualquer esquina quero te encontrar. Pra poder ouvir tua voz, apreciar o teu sorriso, rir das tuas idiotices, e me derreter com as coisas açucaradas que você diz. O mundo em volta, me diz pra para enquanto é tempo; que poderei me arrepender, que você é todo errado, e que não é a pessoa certa pra mim; dizem que mereço mais. Aí eu paro, aí eu penso. Logo, lembro que nunca me importei com os olhares e pensamentos alheios, fiz o que pensava ser o correto - mesmo que não fosse. E se você for mesmo esse errado, eu te conserto com o tempo, e caso não tenha conserto, eu não vou me importar.
Só porque você me faz bem, como nunca ninguém fez.

I feel like a zombie gone back to life (8)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

a janela do canto.

Sua rotina era a mesma a alguns meses, baseada na dele. Todos os dias ela subia as escadas que levavam até o andar de cima da casa, levando consigo os livros e cadernos do colégio, sem esquecer do celular e os fones de ouvido. Pro escritório, - sim eles tinham um em casa, o pai tinha arrumado para si anos atrás quando sonhava com a carreira de sucesso como corretor de seguros, esta que foi por água'baixo em menos de ano - era pra lá que a menina ia, todas as tardes com o intuito de estudar em paz longe da baderna que os gêmeos faziam; assim pensava a mãe. Mas para a pequena menina dos olhos cor de mel, não era só isso.

:: Na casa azul que ficava quase em frente, morava uma familia muito estranha e agitada. O único 'normal' de lá era o filho do meio, João. Menino calado, dono de um sorriso lindo mas que poucos tiveram a chance de poder ver, empenhado e estudioso, motivo pelo qual era tirado pra bobo pelos irmãos e pais.
Passava as tardes sentado numa mesa colocada ao pé da janela no pouco espaço que havia em meio a desordem da casa. Lá ele se sentia bem; perto de seus livros, no seu mundo proprio.

:: Os ultimos dias tinham sido de chuva e frio intenso. Fernanda, a menina dos olhos de mel, seguia seu ritual diário de todas as tardes. Em mais uma dessas tardes frias, subiu as escadas com o material de estudo, adentrou a sala - o escritorio na verdade - encostou a porta, jogou as coisas na mesa e correu pra janela. A janela do canto; a janela que dava pra rua em frente; a janela de onde se via o interior da casa azul. Era o melhor e o passatempoperferido da pequena: ficar ali durante minutos, horas, a tarde toda talvez, a observar e admirar o menino dos cabelos negros que morava na casa vizinha. Este que era o inspirador dos contos todos que escrevia.

Esse era o motivo da escolha daquela sala para local de seu estudo. Era a melhor maneira de alimentar o amor que sentia pelo menino misterioso, sem que a timidez o medo e nem ninguém atrapalhasse. E também, sem que ele de tudo soubesse. Aquilo fazia bem a ela, aquele amor que ela sentia, mesmo sem nunca ter sido correspondido, acalentava seu coração.
Como em todos os dias, ele lá estava; os cabelos negros, a pele branca contrastando com o moletom vermelho que vestia. Um certo tempo da observação havia se passado, quando a menina ouve passos na escada. Sua primeira reação foi um misto de desespero, medo e angustia, por ter que sair dali ou por estar ali. Rapidamente levantou da poltrona que lhe servia de 'observatório' e correu para a mesa, espalhando a abrindo alguns livros, de maneira que convencesse que aquele era um momento de estudo mesmo, se necessário fosse. Assim que se sentou na cadeira, algo ou alguém pegou na maçaneta da porta e a mesma abriu: era sua mãe para dizer que Isabel estava ao telefone a sua espera; e logo retirou-se.
Um certo ar de alivio ocupou o lugar, e ela ainda trêmula com o ocorrido, levantou-se e foi atender a amiga.

Mal sabia ela que no instante em que deixou a janela, deixou também o menino da casa azul, que dirigiu o corpo e o olhar a janela naquele exato instante, com o desejo de poder mirar mais de perto, os detalhes da admiradora que acabara de descobrir que tinha.