"Quando o dedo aponta a lua, o imbecil olha o dedo."

(Provérbio chinês)

domingo, 2 de maio de 2010

Realize.

Começou mais uma semana de mais um mês que começou.
Parece tudo normal, não é? Tudo vai continuar na sua monótona rotina, coisas boas talvez aconteçam hoje (talvez porque não é todo dia que acontecem), coisas ruin tem chances com porcentagem mais elevada de acontecer do que as boas (normal), você talvez terá alguma coisa que considera praticamente irresolvivel para resolver, e não conseguindo resolver a coisa irresolvivel vai fazer como a maioria: sentar e começar a invocar o nome do cara lá de cima, dizer pra ele te ajudar, porque a sua vida tem problemas, seu chefe é chato, as contas estão sem pagar, você tá sem dinheiro, o stress do dia-a-dia tá te consumindo, você não acha vagas para estacionar, o cachorro do vizinho late a noite toda não te dexa dormir e você acorda e passa o dia todo mau humorado por conta disso e blá blá blá. Então, vai continuar tudo assim? Vai ser mais um mês assim, um ano assim?
Prefiro que não seja; pelo menos eu não deixo que meus dias sejam assim. Daqui a algum tempo, vou envelhecer, como todos um dia vão, e como vou estar? Tomando um trilhão de comprimidinhos pra isso e pra aquilo, porque passei boa parte da vida irritada querendo matar alguns, prejudicando meu coração, sistema nervoso, e não sei mais o que. Não, não quero isso, não queremos isso.
A velhice pode chegar, sim, e ela vai, mas não é por isso que devemos ocupar nosso tempo todo só com coisas do sentido material antes que ela chegue e não nos deixe mais correr tanto e trabalhar tanto como fazemos. Tente se desligar um pouco dessa lógica comum a que pertencemos; Pare, e se pergunte se você lembra o nome de sua primeira professora, ou o nome daquela senhorinha que morava ao lado de sua casa quando você tinha sete anos e o nome daquele desenho animado que te fazia vidrar os olhos na TV; esqueça da dieta e tome um bom copo de leitecomNescau ou coma chocolate (ao menos uma vez) sem sentir culpa; procure seus amigos, relembre das coisas que vocês faziam e que enlouqueciam e matavam a sua mãe de preocupação; recorde os bons momentos daquela viagem de férias que você fez lá não sei pra onde em 1900 e não sei quanto; enfim, pense nas coisas boas que a vida tem, que nela aconteceram e acontecem.
Não tenha medo; concorde se tiver que concordar, mas discorde quando achar necessário; fale e até grite se quiser (mas com educação, nada de chingar os outros por aí, a menos que mereçam é claro); colecione seus sonhos, lute por eles; valorize e cultive suas verdadeiras amizades; arranje tempo para contar estrelas à noite, se conseguir ver algumas, conte de dia tambem; ouça aquela música, assobie, cante; ria, ria muito; faça as coisas com dedicação e amor; viva cada dia como se fosse o último e não tenha medo do tempo; ele corre sempre no seu ritmo próprio, não há como acelerá-lo ou pará-lo com um freiodemão. Temos que nos adequar ao seu ritmo, mas sem deixar que ele passe em vão, aproveitar da melhor forma possível, viver bem!

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