Começou mais uma semana de mais um mês que começou.
Parece tudo normal, não é? Tudo vai continuar na sua monótona rotina, coisas boas talvez aconteçam hoje (talvez porque não é todo dia que acontecem), coisas ruin tem chances com porcentagem mais elevada de acontecer do que as boas (normal), você talvez terá alguma coisa que considera praticamente irresolvivel para resolver, e não conseguindo resolver a coisa irresolvivel vai fazer como a maioria: sentar e começar a invocar o nome do cara lá de cima, dizer pra ele te ajudar, porque a sua vida tem problemas, seu chefe é chato, as contas estão sem pagar, você tá sem dinheiro, o stress do dia-a-dia tá te consumindo, você não acha vagas para estacionar, o cachorro do vizinho late a noite toda não te dexa dormir e você acorda e passa o dia todo mau humorado por conta disso e blá blá blá. Então, vai continuar tudo assim? Vai ser mais um mês assim, um ano assim?
Prefiro que não seja; pelo menos eu não deixo que meus dias sejam assim. Daqui a algum tempo, vou envelhecer, como todos um dia vão, e como vou estar? Tomando um trilhão de comprimidinhos pra isso e pra aquilo, porque passei boa parte da vida irritada querendo matar alguns, prejudicando meu coração, sistema nervoso, e não sei mais o que. Não, não quero isso, não queremos isso.
A velhice pode chegar, sim, e ela vai, mas não é por isso que devemos ocupar nosso tempo todo só com coisas do sentido material antes que ela chegue e não nos deixe mais correr tanto e trabalhar tanto como fazemos. Tente se desligar um pouco dessa lógica comum a que pertencemos; Pare, e se pergunte se você lembra o nome de sua primeira professora, ou o nome daquela senhorinha que morava ao lado de sua casa quando você tinha sete anos e o nome daquele desenho animado que te fazia vidrar os olhos na TV; esqueça da dieta e tome um bom copo de leitecomNescau ou coma chocolate (ao menos uma vez) sem sentir culpa; procure seus amigos, relembre das coisas que vocês faziam e que enlouqueciam e matavam a sua mãe de preocupação; recorde os bons momentos daquela viagem de férias que você fez lá não sei pra onde em 1900 e não sei quanto; enfim, pense nas coisas boas que a vida tem, que nela aconteceram e acontecem.
Não tenha medo; concorde se tiver que concordar, mas discorde quando achar necessário; fale e até grite se quiser (mas com educação, nada de chingar os outros por aí, a menos que mereçam é claro); colecione seus sonhos, lute por eles; valorize e cultive suas verdadeiras amizades; arranje tempo para contar estrelas à noite, se conseguir ver algumas, conte de dia tambem; ouça aquela música, assobie, cante; ria, ria muito; faça as coisas com dedicação e amor; viva cada dia como se fosse o último e não tenha medo do tempo; ele corre sempre no seu ritmo próprio, não há como acelerá-lo ou pará-lo com um freiodemão. Temos que nos adequar ao seu ritmo, mas sem deixar que ele passe em vão, aproveitar da melhor forma possível, viver bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá pessoa bonita que resolveu manisfestar-se aqui sobre o que leu/viu. Peço que por gentileza, não ofenda pessoas nem suas respectivas mães, não comece falando de melância e termine em borboleta, e nem da cor azul que tem os tomates. Obrigada!
Comente mas não prometa.