"Quando o dedo aponta a lua, o imbecil olha o dedo."

(Provérbio chinês)

domingo, 28 de março de 2010

Toda história tem um fim.

Acabou ou se perdeu, não sei ao certo o que realmente aconteceu. Mas não faz mal...
Como se fosse fácil assim, esquecer de tudo, de todos os planos que foram feitos. Pensar nas vezes que ríamos feito dois idiotas de coisas mais idiotas ainda, ou nos chingavamos por motivo nenhum e depois tu me abraçava forte rindo de tudo. As vezes em que tu fazia questão de me irritar com tuas teimosias, ou eu te deixava puto da cara por conta das minhas grosserias, e depois ficava te atormentando até tu dá um sorriso e me perdoar. Ah como se tornavam mágicos os momentos que tu tava do meu lado, dizendo que me amava ou ouvindo atentamente eu reclamar da vida que não estava do jeito que devia estar. Tinha uma enorme admiração por ti; tens um jeito só teu de falar, de demonstrar o que sente, de correr atrás do que quer; tem extremo controle sobre si mesmo. Tudo em você era quase que perfeito; não era o cara que eu idealizava nos meus sonhos, mas com o passar do tempo, se tornou dono de grande parte deles. Te fiz aprender a andar de mãos dadas, e tu até tentou me ensinar a jogar o tal CS; e por mais intediante que fosse, eu adorava ficar te ouvindo falar de cavalos e blá blá blá, mesmo que eu não entendesse se quer, meia dúzia das palavras que tu dizia. Como era bom de encher de beliscões quando tu me chamava de gorda porque eu tava comendo chocolate. Era tão fofo tu brincando com o Gu, que quase consegui te ver brincando com a Isabel, (nome que tu queria dar pra tua filha porque era nome de princesa). Talvez eu nunca mais me sinta protegida como me sentia nos teus braços, ou feliz quando agente dizia que "era pra sempre" Eu te devo tanto, tanto você fez; e se hoje sou como sou e penso como penso, tua colaboração foi grande pra isso. Aiai...
Mas não há sol sem tempestade. Eu não me arrependo dos meus erros, mas as vezes sinto vontade de ter uma segunda chance e dizer o que devia ter dito naquela última conversa. Tenho consciência de que a maior parte da culpa de tudo estar do jeito que está, é minha. Sou cabeça dura, orgulhosa e egoísta, mas eu tive meus motivos pra dizer não; motivos estes que você provavelmente não entendeu. Acho que não ia suportar tanta distância, o ter mais não ter; não gosto disso, me traz insegurança; tem que ser oito ou oitenta. E agora eu sei que acabou. Estava até conformada, chorei  alguns litros, isso é fato; mas o pior parecia ter passado. Só que não foi bem assim; sinto vontade de ir até a tua casa e te esganar, quando lembro que chorei outra vez por você. Aconteceu quando me disseram que tu tava mais feliz que nunca, que tava com alguem que se preocupava contigo, que tava sempre do teu lado e blá blá blá. Isso despertou um certo ódio até no meu coração; poxa, como pode alguem dizer que eu nunca me preocupei contigo; foi pra me destruir por dentro; porque por fora me finjo de forte. Mas tudo bem, já juntei meus cacos de novo, e tô pronta pra outra.
Tá quase fazendo um ano que tudo começou; se é que você vai lembrar disso.
Mas a intenção de escrever isso tudo aqui, não é que você veja, leia tudo, se comova e volte pra mim; não (até porque tu jamais vai perder teu tempo aqui). Fiz isso pra aliviar o peso que tô carregando nesses últimos dias, e tentar me convencer de uma vez por todas que você não vai mais ser meu.
O amor se vai e nem se quer percebemos; ele se vai e não sabemos direito o que aconteceu. Mas olhar pra trás tem o seu segredo; é lembrar das coisas boas que passaram, e das ruins também, porque delas algum proveito se tira. Talvez o sentimento continue o mesmo aqui dentro, ou talvez não; mas pouco importa; e tem só uma coisa que eu queria, é que tu não desparacesse da minha vida, queria ao menos poder falar contigo as vezes, nem qê fosse oi e tchau; mas não vai ser possivel porque tu não vai querer; agora, o mínimo que posso fazer, é desejar do fundo do coração, que você seja muito muito feliz, que tenha tudo o que merece; e dizer também que foste muito importante pra mim, e que vai ser pra sempre, pelos motivos que conhecemos, e por tudo mais que agente viveu; e que tudo valeu muito a pena.

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