"Quando o dedo aponta a lua, o imbecil olha o dedo."

(Provérbio chinês)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pra sempre.

- Por que é tão difícil dar o braço a torcer, e admitir a existencia de um sentimento chamado saudade, ou daquele outro, o medo... Heim, heim, por que?
É, depois de uma semana, sem ânimo para escrever algo aqui, sem inspiração, sem um motivo, sem tempo... Chame como quiser, o que posso dizer é que agora esta tudo bem como antes.
Mas voltando ao assunto do começo disso aqui, foi medo sim, foi medo que eu senti. Medo de perder, talvez o meu melhor amigo. Não que eu não tenha outros melhores amigos, tenho sim, outros que estão comigo a muito mais tempo, com quem tenho muito mais histórias. Mas este, este é diferente, não sei se é de amigo que eu deveria lhe chamar, talvez devesse chama-lo de anjo da guarda, o meu 'resolve-tudo'. Bom, a maneira como o chamo pouco importa. O que digo é que sem ele por perto, senti um enorme vazio, me senti desprotegida, sozinha... Por que ele tem sido meu porto seguro, aquele que me entende e topa me escutar falando de problemas e reclamando do mundo.
Tá certo que não nos falamos 24 hr por dia, todos os dias, mas algo assim nunca tinha acontecido. Num dia, à tardinha, nos falamos pelo telefone, cada um faz um breve resumo dos acontecimentos dos dois ultimos dias que antecederam a conversa, e fica combinado, que nos falariamos melhor no outro dia. Até aí, tudo bem. Mas no outro dia, não é isso que acontece, estavamos incomunicáveis! E o por que daquilo estar acontecendo? Boa pergunta. Sem telefone nem msn, não tinha um meio de se descobrir o que estava acontecendo com ele. Fiquei um pouco triste ou talvez chateada, e com razão né, pois não é justo que o outro suma repentinamente sem dar explicações. A noite chegou, e o dia terminou, e tudo continuava igual. Mais um dia igual ao anterior, sem noticia alguma; então o sentimento mudou de saudade para angustia, e com mais um dia, já era medo. Nos outros dias que se seguiram, já não sabia mais o que pensar; talvez no pior, mas doía muito no ♥.
Na manhã do dia seguinte, foi aquela rotina de sempre, entediante. Mas aquilo tudo não deixava minha mente em paz. Peguei o telefone e estava decidida a larga-lo só quando ouvisse uma boa explicação pra tudo. E foi isso que fiz.

Por fim, consegui a tão sonhada resposta pras perguntas que me atormentavam. Por incrivel que pareça, eu não tinha dito nem feito nada. A culpa não era minha! Era culpa de um problema de saude, que o deixou no hospital a semana toda, incomunicavel. E também não teve uma boa alma pra me contar tudo ¬¬ mas né. O importante é que estava tudo bem de novo, o medo passou e eu não perdi o meu anjinho da guarda não =) Ele ainda está comigo. O que eu perdi foi o medo de chorar quando o coração fica apertado, quendo eu sinto saudade ou fico triste. Aprendi que demonstrar o que agente sente é melhor que guardar só pra mim. Agora, o que me resta a fazer, é ajudar o meu 'amiguinho' a ficar bem de vez, não sair mais de perto dele, nunca mais; e fazer com que ele também não saia mais de minha vida. Força Dani Henrique, e coragem que tu sai dessa siim! ^^

Se tens amigos, demonstra o que eles representam pra você, diz a eles que são importantes e que sem eles nem sabe como seria viver, e não os perca, por nada neste mundo. Estão longe? Não importa, o que realmente é nosso não se vai, e se são verdadeiros amigos, podem se passar 10 anos, mas o dia que se reencontrarem, a alegria será a mesma, as conversas terão igual valor e tom. Serão sempre amigos. E posso dizer, que os amigos que tenho são poucos, mas são verdadeiros e eu amo a todos ♥!

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