E depois daquele fim de tarde em frente ao mar, nada mais foi igual. Tudo saiu do lugar.
Ela sentia que algo diferente tomou conta dos seus dias, e o culpado era ele, o jeito dele.
Foi tudo tão natural. Um jeito de falar diferente de todos, calmo e claro, com um sotaque bom de ouvir.
Contou histórias, perguntou sobre ela e como eram os dias dela. E o vai e vem das ondas ali, embalando o que talvez fosse o início de alguma coisa, na vida daqueles dois.
Ambos esperam a chegada do verão e dos dias bonitos com a mesma ansiedade, medida da mesma forma que se mede o desejo que tem de uma família e de felicidade pra vida.
Falou sobre ele também, do que tem vivido e como o tem feito. E ela simplesmente se viu encantado com aquele jeito tão simples de ser.
E veio então o fim da tarde e a hora da despedida. Foi o melhor "até" que ela já tinha ouvido na vida, soou como algo bom, que seria até logo mesmo, e não até nunca.
Ela dormiu feliz.
- e disse ele, que: "quando menos se espera, aparece alguém e muda tudo"
Será você?
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Olá pessoa bonita que resolveu manisfestar-se aqui sobre o que leu/viu. Peço que por gentileza, não ofenda pessoas nem suas respectivas mães, não comece falando de melância e termine em borboleta, e nem da cor azul que tem os tomates. Obrigada!
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