"Quando o dedo aponta a lua, o imbecil olha o dedo."

(Provérbio chinês)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pão de queijo, Binot de Gonneville

Era pra ser uma tarde normal como todas as outras anteriores foram. Não tinha nada como aquilo nos meus planos. Foi tudo tão diferente.
A ida demorou muito menos, e o falatório das outras pessoas do ônibus se fez silêncio, apenas pela tua presença.
Os sei lá quantos quilômetros que andamos - sim, foram alguns quilômetros -, a hora em que teóricamente nos perdemos - porque afinal não há maneira de se perder numa cidade com esta - pegando o caminho errado tentando achar o lugar que você precisava ir, mesmo sem nem saber o nome direito; nada me cansou, nada me irritou. Você estava lá.
As coisas que você dizia, do jeito que você dizia, tudo encantava de certa forma.
Binot de Gonneville, naquela mesinha bonita, o chá de pêssego e o suco de morango que combinavam tão bem com o pão de queijo e mais uma hora de conversa besta jogada fora.
E por fim, o pôr do sol de frente ao mar. E você, ali, do meu lado. Sem ligar pras coisas bobas que eu dizia, e dizendo que aquilo tudo era tão estranho, mas ao mesmo tempo, tão bom.

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