Era pra ser uma tarde normal como todas as outras anteriores foram. Não tinha nada como aquilo nos meus planos. Foi tudo tão diferente.
A ida demorou muito menos, e o falatório das outras pessoas do ônibus se fez silêncio, apenas pela tua presença.
Os sei lá quantos quilômetros que andamos - sim, foram alguns quilômetros -, a hora em que teóricamente nos perdemos - porque afinal não há maneira de se perder numa cidade com esta - pegando o caminho errado tentando achar o lugar que você precisava ir, mesmo sem nem saber o nome direito; nada me cansou, nada me irritou. Você estava lá.
As coisas que você dizia, do jeito que você dizia, tudo encantava de certa forma.
Binot de Gonneville, naquela mesinha bonita, o chá de pêssego e o suco de morango que combinavam tão bem com o pão de queijo e mais uma hora de conversa besta jogada fora.
E por fim, o pôr do sol de frente ao mar. E você, ali, do meu lado. Sem ligar pras coisas bobas que eu dizia, e dizendo que aquilo tudo era tão estranho, mas ao mesmo tempo, tão bom.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá pessoa bonita que resolveu manisfestar-se aqui sobre o que leu/viu. Peço que por gentileza, não ofenda pessoas nem suas respectivas mães, não comece falando de melância e termine em borboleta, e nem da cor azul que tem os tomates. Obrigada!
Comente mas não prometa.