"Quando o dedo aponta a lua, o imbecil olha o dedo."

(Provérbio chinês)

domingo, 4 de abril de 2010

Mais uma historinha besta.

Nunca foi tão bom fazer algo por alguem, como foi ontem. Ajudo as pessoas, sempre que posso eu ajudo, e me sinto bem com isso. Mas desta vez teve um sabor diferente. Ele estava lá, sim estava. Mas quem era ele afinal? Até aquele momento era apenas o filho da mulher que eu conhecia a pouco tempo e que tinha me pedido uma ajudinha pela manhã, pra umas coisas ai, que não vem ao caso agora. O que eu sabia sobre aquele serzinho tão singular? Sabia o nome (complicado pacas, tanto que nem lembro dele todo), o apelido, bem mais memorizável, e um trilhão de qualidades (suspeitas de certa forma), atribuídas a ele por uma mãe pra lá de coruja. E o mais incrível, no momento em que fitei meus olhos nele, todas aquelas qualidades pareceram tão reais. Ele tinha um jeito todo dele. Ele era, era não, é diferente dos outros que estão por aí. Meia dúzia de palavras trocadas, tornaram-se um livro. Eu mantinha os olhos fixos na mulher que me falava coisas e mais coisas que pensava sobre o tal favor que ela queria; mas meu pensamento travou naquela imagem que tinha visto minutos ou segundos antes. O alguém não-comum como os outros, jogado naquela rede, num leve balançar.
Ela pediu e eu voltei lá a tardinha, e ele estava lá, na mesma rede, com o mesmo olhar e o mesmo sorriso. Infelizmente tive de recusar o convite para dar uma volta que ele e ela me fizeram; mas e daí? Eu estava feliz assim mesmo. Era hora de ir pra casa, disse tchau e ele respondeu com um tchau também, acompanhado de um sorriso único.
Talvez ele nunca saiba que isso tudo se passou dentro da minha cabeça; que ele chamou tanto minha atenção; ou quem sabe, apareça uma nova oportunidade de ver aquele sorrizo e ouvir aquela voz.
E sei que vai. Mas por enquanto tudo não passou de mais um devaneio.

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