Nunca foi tão bom fazer algo por alguem, como foi ontem. Ajudo as pessoas, sempre que posso eu ajudo, e me sinto bem com isso. Mas desta vez teve um sabor diferente. Ele estava lá, sim estava. Mas quem era ele afinal? Até aquele momento era apenas o filho da mulher que eu conhecia a pouco tempo e que tinha me pedido uma ajudinha pela manhã, pra umas coisas ai, que não vem ao caso agora. O que eu sabia sobre aquele serzinho tão singular? Sabia o nome (complicado pacas, tanto que nem lembro dele todo), o apelido, bem mais memorizável, e um trilhão de qualidades (suspeitas de certa forma), atribuídas a ele por uma mãe pra lá de coruja. E o mais incrível, no momento em que fitei meus olhos nele, todas aquelas qualidades pareceram tão reais. Ele tinha um jeito todo dele. Ele era, era não, é diferente dos outros que estão por aí. Meia dúzia de palavras trocadas, tornaram-se um livro. Eu mantinha os olhos fixos na mulher que me falava coisas e mais coisas que pensava sobre o tal favor que ela queria; mas meu pensamento travou naquela imagem que tinha visto minutos ou segundos antes. O alguém não-comum como os outros, jogado naquela rede, num leve balançar.

E sei que vai. Mas por enquanto tudo não passou de mais um devaneio.
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Olá pessoa bonita que resolveu manisfestar-se aqui sobre o que leu/viu. Peço que por gentileza, não ofenda pessoas nem suas respectivas mães, não comece falando de melância e termine em borboleta, e nem da cor azul que tem os tomates. Obrigada!
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